Lembro do dia em que ouvi a notícia de que Clodovil Hernandes havia sido eleito deputado federal por São Paulo. Ombro a ombro, cerrava fileiras naquele bestiário bizarro que se tornou as duas casas representativas desta federação do acaso.
Mas hoje, o dia não lhe foi dos melhores. Cercado de paetês e rosas brancas, deu com as dez de morte morrida em um hospital da cidade. As últimas informações indicam que o único a estar em prantos e a velar o defunto é seu professor particular, catedrático da USP, que lhe dava aulas de política brasileira – e que devido ao acontecido, terá sua renda mensal reduzida.
Se a política e a democracia brasileira têm salvação, ela só começa com o fim do zoológico de figuras que se aproveitam de sua popularidade discutível ou de uma imagem pública baseada no ridículo para se elegerem a cargos públicos.
Foi tarde. Vai agora alfinetar os querubins.
Pobres Querubins...
ResponderExcluirRevista Apes:
Literatura, Arte, Música e Bom mal-humor
PS: "Foi tarde. Vai agora alfinetar os querubins."
hahahahahhaha!!! Demais!!!