4/27/2009

Andy Warhol


Acontece no Grand Palais , em Paris, a exposição “Le grand monde d'Andy Warhol”. No Grande Palácio, o grande mundo de um grande cara: Warhol, conhecido por revelar a beleza e o estranhamento de objetos que até então considerávamos ordinários.

Traduzi uma parte da apresentação desta exposição e descobri este super site, no qual é possível visitá-la, fazendo um “percurso virtual”.  

Em 1962, Andy Warhol pinta retratos de Marilyn Monrou, de sua rival Liz taylor, reinterpreta a Mona Lisa e Elvis Presley. A partir de 1967 e até sua morte em 1987, ele realiza retratos de dezenas de personalidades diversas, famosas ou desconhecidas, oferecendo a um mundo fascinado pelas aparências um espelho favorecedor e vertiginoso. Recolocando assim à honra um gênero negligenciado, aplicando-o novos códigos que marcaram profundamente a história do retrato.

Ao lado de estrelas do cinema e da música (Brigitte Bardot, Jane Fonda, Mick Jagger), encontramos também retratos de artistas, de homens políticos, de estilistas, conhecidos ou menos conhecidos, todos ganham um pouco desta aura que proporciona o gênio de Warhol. Com esta série, Warhol traça o quadro de uma sociedade inteira e coloca em prática uma nova forma de produção artística, seqüencial, quase industrial.

Para realizar seus retratos, em seu ateliê conhecido pelo nome de “Factory”, Andy Warhol elabora, no começo dos anos 60, um processo sistemático: maquiagem e “prise de vue” de seus modelos com Polaroid Big Shot (o museu Warhol de Pittsburh conserva centenas destas fotos, das quais, algumas são apresentadas nesta exposição), escolha de negativos, pintura e transposição serigráfica.

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