6/02/2009

1961 - A Arte Argentina na Encruzilhada: Informalismo e Nova Figuração

Esta chegando em suas últimas semanas "1961 - A Arte Argentina na Encruzilhada: Informalismo e Nova Figuração" exposição de obras de artistas informalistas, que cobrem o período de 1959-1962. São telas, colagens e esculturas, dispotas em 6 grupos temáticos: Abstrato, Matéria, Transição, Barbárie, Inferno e Síntese. Essa realização é uma parceria da Associação de Amigos da Pinacoteca do Estado, do Sesi-SP e do Museo de Bellas Artes de Buenos Aires. Os 25 artistas representados por suas obras, são tidos como os mais influentes do movimento informalista: Keneth Kemble, Luis Wells, Clorindo Testa, Antonio Berni, Nicolas Garcia Uriburu, Luis Felipe Noé, Ernesto Deira, Antonio Segui e Jorge de La Vega.
Para leigo como eu, a exposição transpassa uma recorrente atmosfera de pesadelo, em tons carregados de pinturas, esculturas disformes e peças despedaçadas. As obras parecem também estabelecer um diálogo crítico com o perído político argentino, com referências a morte, a dor, ao aprisionamento, que coloca uma discussão da necessidade destrutiva do homem e o lugar que tomam no mundo. Já foi dito que "a vontade de destruir é a a vontade de construir algo novo", e que a muito mais beleza no torpe e no sujo que é o que se apresenta como mais verdadeiro da essência humana. A parte dos clichês desse texto, vale a pena dar uma conferida.




Av. Paulista 1313 - São Paulo, até 14 de junho - Grátis

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