3/21/2009

A Futilidade dos Desejos Humanos

Existirão Esperança e Medo em objetos achados?
Emburrecendo o Suspense corrupto de uma mente apodrecida?
Forçando o homem desamparado , em ignorância sedada,
Escurecendo a torrente de seu destino?
Sem devir o desgostoso sinal, sem nascer desejos,
Indagar, Cessar, Súplicas ainda restam,
Sem chorar tentando a piedade dos céus?
Qual paraíso pode-se ouvir, por uma religião inútil.
Mantendo elevado pelo bem de vozes suplicantes,
Mas abandonando o limite do paraíso e a escolha;
Salvo em seu poder, cujos olhos discernem
A secreta emboscada de uma oração luxuriosa;
Implorando seu auxílio, no resto de suas decisões,
Protegido, tudo o quanto ele dá, lhe dá de melhor.
Ainda quando o senso do presente fogo sagrado,
E a forte devoção aos céus aspira,
Transbordando a vista teu fervor, por uma mente saudável,
Paixões obedientes, e vontades resignantes;
Pelo amor, qualquer falta coletiva do homem pode adulterar;
Pela paciência, o soberano ser mau transmutado;
Pela fé, que, pinta para um vindouro empossar,
Contando a morte o sinal do asilo da Natureza:
Esses deuses para o homem ordenam as leis do paraíso
Esses deuses ele outorga, quem outorga o poder do ganho
Com esta celestial Sabedoria acalma a mente,
E faz a felicidade não encontrar

Samuel Johnson (1709-1784)
The Vanity of Human Wishes, in "A Book of English Poetry" (collected by G. B. Harrison)
Pags. 196-197, Penguin Books, 1950.
tradução livre (diria livríssima, quase dadaísta) por Marcelo Fonseca

obs.: o assassinato da tradução pode ser perdoado como Deus perdoa a todos nós
obs.: para não ver outros crimes como este habilite-se e nos mande sua tradução (sim isso é uma ameaça!)


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